top of page

Entre Montanhas e Taças de Vinho - 6 Meses Guiando na Argentina

Atualizado: 5 de mai. de 2022

Após 180 dias na terra dos melhores Malbecs do mundo, volto para casa com vários cumes e muitas histórias de expedições com clientes e amigos, desde a Patagonia no extremo Sul, a Catamarca no Norte Argentino.



Eu fui o primeiro Guia brasileiro a entrar na Argentina após a pandemia e o relaxamento das restrições de entrada no país. Cheguei no dia 1º de novembro, e de lá para cá guiei 13 expedições entre trekkings e Alta Montanha.

Foram 5 expedições em El Chalten, incluindo 2 Vueltas del Huemul, 4 expedições ao Cerro Plata 5.960, Vallecitos 5.450, Mercedário 6.720, Nevado San Francisco 6.016 e Pisis 6.770
 

El Chalten - Patagonia Argentina


El Chaltén continua sendo a cereja do bolo do que é a Patagonia. Uma cidade minúscula, com o turismo totalmente voltado para a aventura, com bons restaurantes, hotéis, hostel, Glanpings e acampamentos para todos os gostos e públicos. As trilhas por si só dão um show a parte, com infinitas opcções de distâncias e dificuldades. Mas ainda sim, quem vai para Chaltén pode fazer escaladas esportivas ou escaladas extremas de nível mundial, acampar com a família, pescar, se aventurar em kayaks, caminhar por glaciares, mountain bike e apreciar visuais únicos em todo o mundo.


Na Patagonia, percorremos os principais Trekkings de El Chalten: Laguna de Los Três, Laguna Torre, Loma Del Pliegue Tumbado, acampamos em Poincenot e no D` Agostini, caminhamos sobre o famoso Glaciar Perito Moreno, e estabeleci um trekking pouco conhecido para o público brasileiro, a Vuelta Del Huemul, com 70km de extensão passando pela borda do lendário Campo de Gelo Sul, e que normalmente é feito em 4 dias.


Esse certamente é um dos trekkings mais incríveis de toda a Patagônia!

Para a próxima temporada já penso em abrir grupos para o trekking de Torres del Paine, na Patagonia Chilena e a Travessia dos 4 Refúgios em Bariloche.

Vamos juntos!?

 

Cordón del Plata e os Andes Centrais


Na região de Mendoza tive o prazer de guiar 5 expedições ao Cordon del Plata, fazendo 4 cumes nos Cerros Adolfo Calle e Stepanek, 3 cumes no Cerro Plata e 1 cume no Cerro Vallecitos. Quanto ao Cerro Rincón, tinhamos vontade de fazer, porém as condições perigosas devido a grande quantidade de caídas de rocha em suas canaletas, nos fez esperar por uma próxima temporada com mais neve.


O Cerro Plata e toda a região do Parque Provincial Cordón del Plata é um daqueles lugares que você realmente vai se apaixonar!

O Cordón del Plata esté próximo da cidade de Mendoza, que conta com uma rede hoteleira, gastronômica e de serviços muito boa. Aqui pudemos desfrutar de excelentes vinhos, boas cervejas e saborosos assados.

Nessa região as paisagens são muito interessantes principalmente para quem não conhece regiões desérticas de montanha. Nas encostas de várias montanhas existem vias de diferentes dificuldades, amplitudes e altitudes, um verdadeiro campo-escola para o andinismo e acessível a qualquer bolso, visto que não é necessário pagar por permisos.



Já na montanha, sempre ficamos alguns dias nos refúgios que estão na altitude de 3 mil metros, fazendo day-hikes com bons desníveis de até 1200 metros, buscando uma boa aclimatação. Normalmente no 4º dia na montanha, partimos para estabelecer nossos acampamentos altos no Salto e La Hollada. Dali vamos até a cota dos 5 mil metros e retornamos para o acampamento onde era finalizada a aclimatação, já nos prepararando para o ataque ao cume.


Cerro Plata, um dia duro de ataque ao cume!

Em todas essas expedições que fiz ao Cerro Plata, pude perceber que algumas pessoas subestimaram a montanha e não chegaram ao cume, enquanto outras superestimam sua dificuldade, e talvez nunca tentarão essa ascensão por medo... mas afinal, medo de que?


A verdade é que o Cerro Plata é uma montanha dura principalmente para os iniciantes. O que nesse caso é bom, pois você será testado, terá que carregar todo o seu equipamento, montar acampamentos, se acostumar com as variações do clima e com os fortes ventos que são canalizados entre os vales que descem a montanha. Não é à toa que o Cerro Plata é conhecido como uma montanha escola, pois ali podemos reproduzir em menor escala todas as dificuldades de grandes expedições de alta montanha.


No dia do ataque a cume, normalmente saímos de La Hollada (4.600) por volta de 4am caminhando de 7 a 10 hrs até o cume num desnível de 1.300m. Saindo do acampamento Salto, o ataque ao cume fica ainda mais duro, pois temos que sair por volta de 2:30, 3:00 da manhã, caminhando por volta de 12 horas fazendo um desnivel de 1700m, duríssimo! Do alto dos seus 5.960m de altitude é possível observar a face sul do Aconcágua, o vulcão Tupungato e uma infinidade de outras montanhas da região.

*O Cerro Plata é uma das montanhas que eu mais recomendo para quem tem experiência em trekkings no Brasil e quer fazer uma 1º Alta Montanha.

E eu organizo expedições regulares para lá, de Novembro a Março.


*Entre uma expedição e outra, aproveitei para fazer o Cerro Vallecitos 5.450 em

non-stop. Foram 2550m de desnível positivo saindo do estacionamento a 2900m, até o cume a 5.450m e voltando até o estacionamento.

 

Em solitário no Mercedário 6.720m

Eu teria 10 dias livres entre uma expedição e outra, e decidi que tentaria o Mercedário em solitário. Montei a logística, liguei para um amigo que faz transfer e combinei com ele as datas e horários de saída para Mendoza x Barreal x Laguna Blanca, e o retorno. Queria fazer a montanha dormindo uma noite em cada um dos 4 acampamentos, no º5 dia faria cume e já retornaria para Mendoza no mesmo dia. A verdade é que eu não tinha escolha, pois no 6º dia a previsão indicava ventos de até 120km/h e eu não pretendia estar lá para ver.



Abaixo transcrevo na íntegra os meus escritos feitos ao final de cada dia da expedição:



1º dia

De Mendoza, segui por 230 km em direção a Barreal, província de San Juan. Todo o caminho é incrível, seguindo em paralelo à Cordilheira dos Andes, se pode avistar dezenas de picos nevados.


Já em Barreal, comprei algumas coisas que faltavam e de 4X4 segui por mais 80km cruzando montanhas, vales e rios, até o Refúgio Club Andino Mercedário, na Laguna Blanca 3.180m.

De mochila nas costas segui pela trilha de 4,5km que leva até Guanaquitos 3.630m, o Base Camp do Mercedário.


Nesse primeiro dia, eu estava apático, cansado e com sono!

Nunca me senti tão mal na montanha. Eu simplesmente me arrastei até Guanaquitos!

Parece que todo o cansaço acumulado desses 3 meses e 700km que já andei nas trilhas e montanhas aqui na Argentina, resolveram recair sobre mim logo hoje.


Agora são 20:30, o Sol está se pondo, vou jantar e dormir cedo para descansar ao máximo e acordar recarregado!



2º dia

Acordei eram 8am, e em um primeiro momento, a sensação que tive foi que um caminhão havia passado por cima de mim. Demorei para sair do saco de dormir, tomei água e já pus mais água para esquentar para preparar o café. Me alimentei bem, e aquela primeira sensação que tive foi passando.

Sai da barraca e fui tomar um pouco de Sol e caminhar pelos arredores do acampamento. Já me sentia muito melhor!


As 11hrs preparei meu almoço e comecei a desmontar o acampamento. Alguns guanacos pastavam por ali, e passarinhos que pareciam brincar um com outro em pleno voô.

Mochila nas costas e comecei a caminhar seguindo pelo vale que me levaria até o Camp Cuesta Blanca.

Durante a caminhada me sentia forte e pensava sobre estar fazendo o que me fazia bem! Estar ali caminhando sozinho era mais sobre mim do que sobre a montanha.

Sabia que estava no caminho certo na trilha, e na vida!


Me recordei que a exatamente 1 ano escalava minha primeira Alta Montanha, e de lá pra cá havia acumulado uma pequena, porém excelente experiência:


Montanhas de +6000:

-Chimborazo 🇪🇨

-Huayna Potosi 🇧🇴

-Illimani 🇧🇴

-Sajama 🇧🇴

-Mercedário 🇦🇷


Montanhas de +5000:

-Cerro Plata 3x 🇦🇷

-Vallecitos 🇦🇷

-Cotopaxi 🇪🇨

-Cayambe 🇪🇨

-Antisana 🇪🇨

-Illiniza Sur 🇪🇨

-Nevado Tarija 🇧🇴


E várias de 3 e 4 mil metros.


Pensava também sobre outras montanhas que queria escalar: Denali, Manaslu, Ama Dablam Matterhorn, Mt. Rainier e várias outras.

O Rainier em especial, eu queria escalar por ter lido todos os livros do Ed Viesturs.


E nessa viagem toda, quando me dei conta estava chegando no Acampamento Cuesta Blanca. Procurei a melhor pirca, montei a barraca, preparei um mate e fiquei ali curtindo aquele fim de tarde, sozinho, sem qualquer tipo de comunicação com o mundo exterior.


Agora são 20:30, acabei de jantar e estou escrevendo…



3º dia

Acordei as 7:30am, bebi o último gole que de água que tinha, comi um alfajor e saí da barraca para buscar a água que precisaria para tomar café, almoçar e caminhar. Tive que descer uns 700 metros para encontrar algum córrego descente onde pudesse abastecer as garrafas.


Preparei meu café, comi 2 pães com queijo e doce de leite, e um torrone. Aproveitei que era um bonito dia de Sol e pouco vento, e fiquei ali caminhado pelos arredores do acampamento, pensando na vida.


As 11:00 preparei meu almoço e comecei a desmontar a barraca. Minha intenção era iniciar a caminhada às 13:00 e chegar no Acampamento Pirca de Índios as 17:00.

Tudo pronto!

Mochila nas costas, mirei a primeira grande subida do dia e lá fui eu!

Me sentia forte, caminhava bem, e apesar de estar sem os bastões (esqueci meus bastões em Barreal), estava alegre e confiante.


Exatamente 3hrs e 55min depois eu chegava em Pirca de Índios 5.210m. Rapidamente montei minha barraca, comi um chocolate e esquentei água. Me pus do lado de fora da barraca e fiquei ali no Sol tomando um mate. Foram pelo menos 30 minutos sem vento algum.


Já eram 18:30 quando fui buscar neve/gelo para fazer água. Preparei mais um mate e jantei um pacote de termoprocessado de frango com arroz e salsa a la italiana, de sobremesa, duas colheradas do melhor doce de leite argentino!


Agora são 21:00 hrs, estou aqui escrevendo com os olhos quase fechando de sono… e essa é a minha deixa!



4º dia

Os dias vinham sendo incríveis: muito Sol e pouco vento!

Eu já esperava por essa janela de tempo bom, mas não pensei que seria tão boa assim!

Acordei tarde, tomei café, perambulei pelo acampamento, como de costume, em busca de tomar um pouco de Sol.

As horas foram passando, fiz meu almoço e comecei a desarmar o acampamento.


As 14:00 em ponto me pus a caminhar. Seria um dia tranquilo de 1,5km de distância e 500m de desnível, de Pirca de Índios até La Hoyada 5.660m. Durante o caminho pude avistar a Cordilheira de Ansilta e seus 7 Picos, além de várias outras montanhas menores que nem nome deveriam ter.


Depois de 1hr e meia de caminhada, lembrei que havia deixado meu PowerBank e um carregador solar bem ao lado do acampamento.

Bom… eu não iria descer tudo aquilo só para ter carga no celular. Espero que quando eu estiver baixando após o cume, ainda esteja lá!


Os últimos 100m até La Hoyada são incríveis, e dali já conseguia avistar o cume, ou o que parecia ser o cume do Mercedário. Era uma imagem bonita e que eu estava em busca nesses últimos 4 dias.


Eram 16:45 quando cheguei em La Hoyada. Montei minha barraca, pulei para dentro, comi, comi bastante, bebi muita água e fiquei ali descansando.

Depois fiquei um bom tempo do lado de fora da barraca, tomando mate e apreciando a vista. As 20:00 jantei, e junto com o Sol que se punha, caí no sono dos justos.


Amanhã cume!


5º dia

Ataque ao cume!

Acordei as 2am, muito vento e frio. Voltei a dormir. Acordei as 3:30am e estava tão frio e ventando como antes.

Pulei para fora do saco de dormir, já colocando água para esquentar, aproveitando o calor do fogareiro para esquentar a barraca. Tomei meu café da manhã, me vesti, calcei as botas, coloquei água quente na garrafa térmica, peguei a mochila e saí às 4:30am em direção ao cume do Mercedário.


A Lua estava cheia, linda!

Já o vento, não dava trégua.

Cruzei toda La Hoyada, subi em direção ao “Diente”, onde fiz uma pequena pausa.

Iniciei a travessia que margeia pela esquerda os falsos cumes do Mercedário. O Sol nesse momento já me alcançava e o vento cada vez mais forte. Gastei um bom tempo ali. A partir dos 6.500m o vento diminuiu bastante, quase que como um convite ao cume. Me coloquei em marcha já chegando na última subida, onde gastei mais um bom tempo, até que consegui ver o final do glaciar e o verdadeiro cume.


Agora já caminhava como se estivesse no nível do mar!

Marchei em direção aos 6.770m do Cerro Mercedário, e quando cheguei dei aquela delirada. Fiz um vídeo chegando e saquei algumas fotos. Fiquei no cume por 30 minutos.


Iniciei a descida as 13hrs, pois teria que chegar na Laguna Blanca até as 20hrs para pegar o 4x4 de volta à cidade.

As 14:30 cheguei no acampamento La Hoyada, de onde havia saído para o ataque ao cume. Coloquei água para esquentar, fiz um mate, comi um chocolate e comecei a desmontar acampamento.


As 16:00 estava com tudo pronto para a descida final: seriam 16km e baixando um desnível de 2.500m em menos de 4hrs. Moleza!

Na descida perguntei sobre meu carregador solar e powerbank a alguns montanhistas em Pirca de Índios, mas ninguém havia visto nada. Fazer o que né!?


Toquei firme pra baixo!

Nas grandes descidas, fazia no estilo Surfing The Mountains!

Fiz a descida em 3:40hrs!

Quando cheguei na Laguna Blanca o carro já estava me esperando.

Fui recebido com uma cerveja!

Tocamos para Barreal e de Barreal para Mendoza.


Cheguei em Mendoza me sentindo feliz e realizado!

Toda a logistica e a expedição foram impecáveis!


Auuuuuuuu!

 

A Puna do Atacama


Depois de um par de expedições na Patagônia, no extremo Sul argentino, voei para Mendoza para encontrar André (@dedetripz) e Guilherme (@projetoandino) e tentar algumas montanhas em Catamarca, no Norte da Argentina. Nós 3 já haviámos nos encontrado em El Chaltén, eu guiando grupos e eles tentando atravesar praticamente toda a Patagonia a pé de Sul a Norte.


Quando cheguei em Mendoza, os meninos estavam tentanto o Mercedário, a partir de alguns betas que eu havia dado. Resumo da ópera: Eles passaram 10 dias na montanha, a previsão não era nada boa, fizeram o que puderam e no final das contas apenas o André fez cume.

Após a expedição, nos juntamos em Mendoza, tomamos algumas cervejas, e começamos a pensar a logística para as Montanhas de Catamarca. A ídea era fazer tudo no menor custo possível, honrando o que esses dois vinham fazendo a alguns meses desde Ushuaia.

Com tudo pronto, tomamos um onibus em direção a San Fernando Del Valle de Catamarca, e de lá outro para a cidade de Fiambalá, um pueblo no meio do deserto. Nesses dois trajetos percorremos algo próximo de 1000km.



Só pensavamos em ir para a montanha!

Já em Fiambalá, acertamos os transfer de ida e volta e fomos tentar o Nevado San Francisco. Dormimos uma noite no acampamento Las Grutas, e na madrugada seguinte partimos de 4.700m em diração ao cume. No decorrer da ascensão nos percebemos muito cansados, ainda sim isso não foi um problema. Fizemos cume juntos sem maiores dificuldades, curtimos a vibe, tiramos fotos e descemos.


No retorno a Fiambalá, fizemos um churrasco daqueles e tomamos todas...

Conclusão: 1 dia de ressaca.


Alguns problemas começaram incomodar:

André desenvolveu uma inflamação próximo a axila esquerda, parecia não ser nada grave, mas a dor tornava impossível suportar colocar uma mochila pesada nas costas.

A previsão do tempo para os próximos dias se deteriorava rapidamente, indicando que a janela de bom tempo acabaria em no máximo 4 dias.

Os valores dos transfers eram incrivelmente caros. Na verdade eram valores justos, pois as montanhas estavam longe e acessíveis apenas para 4x4 depois de longas horas de aproximação. A questão é que nós não dispunhamos de toda a quantia necessaria para fazer todas as montanhas que tinhamos planejado.

A solução foi eleger uma ultima montanha antes da nossa grana acabar e da tempestade chegar, e o André já havia sinalizado que estaria fora da empreitada para tratar da inflamação.


Diante das circunstâncias, eu e Guilherme seguimos para o Pissis, planejando fazer cume em no máximo 4 dias. De 4x4 seguimos por 6hrs até o que seria o acampamento base a 5100m. Armamos acampamento e nos instalamos, quando o Guilherme foi dar uma olhada nas suas botas duplas e se deu conta que tinha trazido as botas do André, pelo menos 3 números menor.


Bom, não havia o que fazer, estavamos ali incomunicáveis, o jeito era manter o planejado e no dia seguinte subir para o acampamento alto a 5700m. E asim fizemos. Por sorte eu e Guilherme usavamos o mesmo tamanho de calçado, então decidi por emprestar minhas botas duplas para ele tentar o cume. Como eu certamente voltarei para Catamarca na próxima temporada, e o Guilherme não, foi uma decisão tranquila de ser tomada.


Por fim Guilherme fez o ataque ao cume sozinho chegando a 6.720, e faltando apenas 50 metros para o cume, teve que desistir, pois havia uma parede de 20m de gelo com uma inclinação mais elevada. Ele não se sentiu seguro para avançar, e decidiu retornar ao acampamento alto. Ficamos mais um noite por ali e no dia seguinte baixamos até 5.100m para encontrar o 4x4 e voltar a Fiambalá.


De Fiambalá, os meninos seguiram para Jujuy com a intenção de chegar até a Bolívia, e eu voltei para Mendoza para guiar uma última expedição ao Cerro Plata.


A Puna do Atacama é uma região incrível, cheia de montanhas que ultrapassam os 6 mil metros, com destaque para os gigantes: Ojos del Salado 6.893, Pissis 6.795, Bonete Chico 6.759, Nevado Três Cruces 6.748, Llullaillaco 6.739, Walther Penk 6.658 e Incahuasi 6.621.

E todas essas montanhas citadas estão entre as 10 mais altas da Cordilheira dos Andes.


E na próxima temporada, eu estarei lá organizando expedições para escalar esses gigantes!

 

6 meses e muitas montanhas

Agora estou aqui em Mendoza, com meu voo de volta ao Rio de Janeiro comprado!

Foram 6 incríveis meses de muita experiência e aprendizado, onde conheci muitas pessoas e fiz algumas boas amizades.


Abaixo escrevo alguns nomes que estiveram juntos comigo ou me ajudaram de alguma forma nessa temporada, e deixo meus sinceros agradecimentos:


Leo Dias Luciana Gontijo

Daniele Pinto

André Fuão

Guilherme “Guille“ Lopez

Fernando Matiola

Luis Kalil

Tiago Korbi

Nati Ebe

Ivana Chiminelli

Adriana Graça

Marina Klink

Rogerio Novelli

Paulo ”Revs” Cordeiro

Franz Kenzo

Daniele Resende

Paula Oda

Jacy Ramos

Augusto Pacheco

Juan Pablo

Caio Scassa

Fernando Colobini

Sebá Der Chivas

Maryury Blondel

Sergio Baez

Ariel de La Colina

Facu Passarino

Flor Ping Pong

Valentin Wannabieri

Inez Fonzalida

Lucho

Fito

Brisa Gomez

Lucy

Eduardo Emmanuel

Jonson Reynoso

Silas - Gendarmeria Nacional


Nos vemos na Bolívia!

346 visualizações4 comentários
bottom of page